Não vejo mais a luz no
fim do túnel
Meu corpo perambula pela
cidade
Completamente tomado
pela angústia
Dominado pelo mal da
ansiedade
A depressão faz parte da
minha rotina
A única saída é uma dose
de morfina
Religiões são compostas
por doutrinas
Encontra-se Pastores em
cada esquina
A luz se distancia da
minha retina
Pela dor estou ficando
entorpecido
Sinto no clima a chegada
da neblina
Um corpo pelo tempo
carcomido
Pessoas inteiramente
dominadas pelo capital
O velho mestre dizia:
“Dinheiro na mão é vendaval.”
No final do dia todos
esperam um temporal,
Pode ser o amor um
sentimento tão desigual?
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