Acho que perdi a companhia do vento
A brisa converte a lágrima em tempo
Hoje a solidão é tudo que eu tenho
Hoje ser feliz é tudo que eu tento.
A esperança é o veneno da alma
Já não tenho data para comemorar
Dominado por uma sede insaciável,
Sou naufrago que bebe a água do mar
Já não tenho data para comemorar
Dominado por uma sede insaciável,
Sou naufrago que bebe a água do mar
Preciso de permissão para romper
Não consigo encontrar uma saída
Não consigo encontrar uma saída
Não tenho mais para onde correr
Nem quero saber de vida após vida
Desejo a paz trazida pela morte
Sigo criando minha própria ficção
Viajo pelo mundo sem passaporte
Sigo criando minha própria ficção
Viajo pelo mundo sem passaporte
Á deriva, ao sabor da imaginação
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