segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

À deriva


Acho que perdi a companhia do vento
A brisa converte a lágrima em tempo
Hoje a solidão é tudo que eu tenho
Hoje ser feliz é tudo que eu tento.

A esperança é o veneno da alma
Já não tenho data para comemorar
Dominado por uma sede insaciável,
Sou naufrago que bebe a água do mar


Preciso de permissão para romper
Não consigo encontrar uma saída
Não tenho mais para onde correr
Nem quero saber de vida após vida

Desejo a paz trazida pela morte
Sigo criando minha própria ficção
Viajo pelo mundo sem passaporte
Á deriva, ao sabor da imaginação

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