segunda-feira, 1 de julho de 2013

O corpo




Insistia em ser tratado como mascote
A falta de amor era evidente
Foram anos de açoites e boicotes
Corpo degradado, porém resistente

Foram anos de fast-food
Uma vida inconsequente
A morte era eminente
Corpo ultrajado, porém sobrevivente.

É duro se livrar de determinados vícios
Um corpo que sempre gritou por liberdade
Mas, que preferia ser dócil e vazio,
Corpo forte, porém dado à cordialidade.

Os vícios pertencem à alma
São forjados pelo corpo
Amparados nos hábitos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário