Obrigados
encarar a decadência
A
vida cerceou a dependência
O
que nos resta além de carência?
Seguimos
nessa vida miserável
Os
nervos estão em frangalhos
Além
do medo de morrer
Medo
de ficar sem trabalho
O
desejo de retornar rotina
O
medo permanente da guilhotina
Ameaçados
pelos que usam botina
Desaprendemos
a cultivar o ócio
Casais
flertando com o divórcio
Acreditamos
na Democracia? É lógico!
É
muito esforço em defesa do óbvio.
Em
tempos de isolamento.
Sem
alternativas ao confinamento
A
solidão é o maior dos tormentos
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