Nas águas de Oxum confrontei
a solidão
Nos braços de Yemanja carinho
e compreensão
Os ventos de Iansã me mostram
a imensidão
No colo de Nanã tenho
consolo e absolvição
Fui na mata de Oxóssi encontrar
o perdão
Na estrada de Ogum eu
busco proteção
Só Xango sabe o que carrego
em meu coração
A sabedoria de Oxalá me guia
pela mão
Naquela seguda-feira vi
Exu parado no portão
Olhando pro Orun enquanto
pilava o pilão
África continente que habita a minha imaginação
Do seu mundo imaterial nasce o encontro
Entre a ancestralidade e a representação
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