sábado, 11 de janeiro de 2014

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Meu samba não segue convenção
Na rua eu sou capoeira
No bar eu canto a desilusão
Do amor tomei muita rasteira

Ontem eu fui bamba
Hoje eu sou de bobeira
Amanhã eu nada serei
Meu tempo se extinguiu na poeira

Me perdi nas cadeiras da passista
Hoje morro de amor na Mangueira
No peito bate um coração de artista
Caminhando sozinho em Madureira

A solidão acompanha o poeta
Não preciso dizer aonde vou
Chega de objetivos e metas.
Hoje quero saber quem eu sou.

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