Meu samba não segue
convenção
Na rua eu sou capoeira
No bar eu canto a
desilusão
Do amor tomei muita
rasteira
Ontem eu fui bamba
Hoje eu sou de bobeira
Amanhã eu nada serei
Meu tempo se extinguiu
na poeira
Me perdi nas cadeiras da
passista
Hoje morro de amor na
Mangueira
No peito bate um coração
de artista
Caminhando sozinho em
Madureira
A solidão acompanha o
poeta
Não preciso dizer aonde
vou
Chega de objetivos e
metas.
Hoje quero saber quem eu
sou.
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