sexta-feira, 1 de março de 2013

Andanças




Do subúrbio a Ipanema
Nascem os mais lindos poemas
Rio é cantado em verso em prosa
O couro come na casa de Noca.

Andando mais pra frente
Vou chegando bem, no sapatinho.
A minha casa é casa de bamba
De braços abertos, vejo de longe Martinho.

Quando me dou conta
Meu sorriso está aberto
Doces versos, verdadeiras rimas.
Tantas saudades da Pérola Negra,
Que descanse em Paz a Jovelina.

Ao mestre eu sempre irei recorrer.
Pois, suas letras falam ao coração.
Para ele amar nunca foi dever,
Tamanha sensibilidade de Jorge Aragão.

Eu não perco a linha.
Pois, sou nó na madeira.
Sambistas de mão cheia existem poucos.
Salve! O grande João Nogueira.

Vou seguindo meu caminho
Próxima parada, Madureira!
Gosto muito da Portela,
Mas, o meu grande amor.
É a Estação Primeira

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