Há muito tempo as “Carolinas” são cantadas em verso e prosa, algumas
vezes “swingadas” como no som de Bebeto e Seu Jorge, em outras eternizadas como
na voz de Gal Costa. Mas, a minha Carolina é diferente tem um sorriso aberto
uma alegria resplandecente, seu jeito moleca é o que mais me encanta. Apesar de
não termos crescido no mesmo bairro, quando nos juntamos parece um retorno à
infância.
Eu conheci uma mulher sem frescuras, sem aqueles trejeitos de “mulherzinha”.
Carolina é daquelas que correu, pulou, brincou, se aventurou que bebeu a água
da vizinha na borracha, para quem sabe assim, criar anticorpos contra a
futilidade, a subalternidade tão inerentes aos seres humanos nos dias hoje, e
mesmo realizando tais proezas não perdeu a feminilidade e nem a meiguice.
Às vezes ela morre de amor, para enfim renascer como flor. Não é refém
de certos sentimentos mesquinhos, vai à luta, diz o que sente, expressa o que
pensa não se atormenta com qualquer bobagem. Aos que forem pretendentes não
percam tempo, pois a fila anda!
Essa tal de Carolina é a irmã que eu não tive fomos separados pelo
ventre, porém, somos unidos pelo amor fraterno esse laço perene e frágil ao
mesmo tempo. Fato que não é explicado pela ciência, certamente se nós fizermos
um exame de DNA o resultado será 99% irmãos. Nossa semelhança genética está no
espírito e vai muito, além do inimaginável. Quem nunca teve uma Carolina em sua
vida, que morra de inveja, pois a minha será eternamente levada em meu pensamento
e no meu coração.
Poderia ter feito um soneto ou uma poesia, mas preferi fazer um texto
para expressar a minha alegria, essa carta não é uma monografia e nem segue as
regras rígidas e técnicas da ABNT. Porém, segue os princípios de um coração que
sorriu assim que lhe viu pela primeira vez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário