Me poupe dessa felicidade infeliz
Me deixe mergulhar nas dúvidas
Navegar pelo mar das incertezas
Preciso me libertar dessa alegria imbecil
Vou cultivar a tristeza
A humanidade está doente de si mesma
Prisioneira de seus costumes
Refém da sua mania de grandeza
A humanidade está doente de si mesma
Prisioneira de seus costumes
Refém da sua mania de grandeza
Desejo entrar em depressão
Me permita definhar até cair
Na solidão encontrarei a liberdade
E na ausência questionarei o devir
Me permita definhar até cair
Na solidão encontrarei a liberdade
E na ausência questionarei o devir
No caos verei a solução.
E quem sabe um dia,
Talvez, eu volte a sorrir.
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