sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Rei do passinho







E mais uma vida
Foi tomada 
A sina assim se cumpre
Outra família alijada
Estado como sempre cúmplice

Mãe enterrando seu filho
A ordem foi subvertida
Da dor ao exílio
A marca é definitiva

Mais um “neguinho”
Assassinado brutalmente
Menino – rei tratado,
Como indigente.

Como é possível
Que semelhantes
Se matem tão brutalmente?
Pessoas tolas ou sociedade doente?

Por onde a esperança?
Como acreditar em mudança?
Que os entes queridos,
Descansem na lembrança.

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